quarta-feira, 11 de maio de 2005

Alma

O mar nunca descansa
Essa inquietação, arrebenta nas pedras
Branca espuma, como nuvem, cantiga de ninar
Não é triste, só ritmada
Traz calmaria
A alma observa, ajoelhada, quieta, só.
Uma imensidão, transbordante
Que se inquieta, se debate
Não há nada que caiba tanta beleza
Incessante movimento
O mar é um coração de mulher
Só descansa nos braços que recolham tudo
Com a mesma intensidade.



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