sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Acabei de chegar de um show.algumas amigas estavam animadas,eu fui no embalo!
No palco 14 Bis.Há séculos não parava para escutar uma música deles,e show,foi o primeiro.
Valeu! Valeu pelas lindas músicas de Milton,Lô Borges,Beto Guedes.Espanhola, Sol de primavera
e Canção da América me levaram de volta a adolescência."Nossa linda juventude, páginas de um livro bom"...
Estranhamente ou ironicamente,Canção da América,música que sempre achei linda,emocionante,hoje teve uma conotação diferente.
Há tempos venho ensaiando para falar do amor que existe em uma relação de amizade.Traição,inveja,mesquinharias, eu sei que sempre existiram, mas de ouvir falar. A gente pensa a certa altura que sabe tudo ou quase tudo sobre determinados assuntos, e não vai mais se surpreender, porque
está escolada,vacinada, e com regras claras,definidas,não tem como errar. Pior que tem!
Você já foi muito magoado por um amigo? traído? Eu nunca, antes...Aí vem outra pergunta:-Mas amigo faz essas coisas?
Conhecidos, colegas,acho que sim, mas amigo com A? Não, não e não! Me recuso a acreditar.amigo erra, reconhece ,pede desculpas,a gente esquece fácil, eu esqueço fácil um ato sem intenção, um vacilo.Mas e quando a intenção é gritante? Alguém pode me explicar se o erro foi pensar que era amigo, e na verdade você era o amigo, mas não era recíproco.É logico assim, não? Ou não?
Como que a gente se engana convivendo décadas com uma pessoa? Porque? existe milhares de crônicas, poesias,sobre o que é ser amigo, na maioria idealizam essa relação que é antes de tudo humana,imperfeita, quanto mais imperfeitas forem as partes envolvidas.
Todos somos, em maior ou menor grau.Na tolerância,cumplicidade e afinidade acontece o mesmo.Alguns de nós tem mais facilidade,não sei bem se
a palavra certa seria facilidade.Enfim alguns tem mais aguçados esses sentimentos, são menos travados,sentem-se a vontade para dividir tudo isso.
Amigos não são perfeitos, nem anjos,são amigos! acredito em amizade, em amigos,e quem é amigo de todo mundo não é amigo de ninguém,quem troca de amigos como quem troca de carro, ou sapato de inverno por um de verão, não é amigo de ninguém,disso tenho certeza.Ser bonzinho, não é se amigo, aliás, eu nãoooo sou boazinha.Acho insuportável gente boazinha.Coisa, é, coisa, de gente que não tem opinião,assim não se compromete, não mostra a que veio,meio fantoche e muito mais perigo, desconfie, eu não confio!
Na vida conhecemos tanta gente, por um periodo longo convivemos,no trabalho, na escola, no clube,na praia,mas não são amigos,necessariamente.
Amigos mesmo, no sentido literal da palavra, teremos até o fim da vida muitos poucos.
Dedicação, afinidade,lealdade,não são coisas, e não se encontra fácil.
Também não dá para querer entender tudo.Ás vezes aceitamos sem entender ou entendemos mas não aceitamos.
Seja como for,sempre tive poucos amigos,como cresci aqui conheço todo mundo-oi! -oi!,eu sou assim...na minha casa,na minha vida são poucos, eu os escolhi há décadas, e não me arrependo, tenho ótimos amigos e amigas.Até nas escolhas erradas a gente aprende alguma coisa,antes assim.Nunca é tarde para aprender absolutamente nada.E eu sempre aprendi com meus amigos,compartilhei,até mesmo os que mostraram não ter peito,muito menos o lado esquerdo para guardar um amigo.
Era mais ou menos isso que eu queria escrever aqui para vocês,que estão sempre aqui,compartilhando comigo esse espaço.

ps: Meu queridos, por aqui o feriadão é prolongado,vou estar fora até dia 05/11. Vou com meus Amigos e familia ao casamento da minha irmanzinha.
Até a volta
Beijos Lú, Sér, Mô,Clarinha !!!

Lula Vieira - publicitário
Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato.Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho.Joaquim Ferreira dos Santos, em "O Globo" de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa "agregar valor".
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica bebendo de segundo em segundo é uma chata.São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros muito babaca.Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável?
O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra "carne", fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo "chegar junto", "superar limites", essas bobagens que lembram papo de concorrente a Big Brother. Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a pressão "senhoooorrr" me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça.Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer?
Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber "energia positiva". Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa.
Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricospercorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria.E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando "um beijo no coração"?



quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Entre outras coisas...

" A Glória da amizade não é a mão estendida
nem o sorriso carinhoso
nem mesmo a delícia da companhia
é a inspiração espiritual quando você descobre que alguém acredita e confia em você"
(Emerson)

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Você alguma vez se pegou dizendo: "Um dia vou escrever um livro... ou viajar pelo mundo, compor uma sinfonia...", ou qualquer outra coisa do gênero? Não foi só você que fez isso. Quase todos nós fantasiamos sobre algo que gostaríamos de fazer um dia. Uns gostariam apenas de ter mais tempo para dedicar à família ou aos amigos; outros de trabalhar em algo diferente, ou desenvolver um hobby, um talento. Seja como for que você complete a frase - "um dia eu vou..."- saiba que os sonhos e sentimentos a respeito do que gostaria de fazer são pistas importantes para a identificação do que realmente é mais importante para você. E se é importante, comece desde já... Lembre-se, a cada manhã, quando o despertador toca, você tem uma nova oportunidade de fazer o que quer com as horas à sua frente. Diariamente você recebe uma lousa nova, sem nada escrito. Você pode ter 10, 20, 30, 50 anos de vida pela frente; e como você vai usar esse tempo?O que você vai fazer com o resto da sua vida? Vai continuar a se enganar, achando que algum dia terá tempo para fazer alguma das coisas que realmente são importantes para você? Na verdade, isso nunca acontecerá, a menos que você decida que esse tempo é hoje.A verdadeira realização na vida acontece quando respondemos com honestidade às seguintes perguntas: - o que é mais importante para mim?, - o que eu gostaria verdadeiramente de realizar?, - que legado eu gostaria de deixar? O desafio é descobrir o que queremos, o que gostaríamos de fazer e, então, começar a trabalhar diariamente para realizar nossos desejos. Não importa se temos, 20, 35, 50, 75 anos, ou mais. O que precisamos fazer é decidir quando vamos começar a trabalhar para conseguir o que queremos.

Hyrum W. Smith, em "O que mais importa"

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

CARTA PARA O CHICO BUARQUE
José Danon, no Estadão.
Chico, você foi, é e será sempre meu herói. Pelo que você foi, pelo que vocêé e pelo que creio que continuará sendo. Por isso mesmo, ao ver você declarar que vai votar no Lula "por falta de opção", tomei a liberdade delhe apresentar o que, na opinião do seu mais devoto e incondicionaladmirador, pode ser uma opção.Eu também votei no Lula contra o Collor. Tanto pelo que representava o Lula como pelo que representava o Collor. Eu também acreditava no Lula. E atéaprendi várias coisas com ele, como citar ditos da mãe. Minha mãe costumavalembrar a piada do bêbado que contava como se tinha machucado tanto. Cambaleante, ele explicava: "Eu vi dois touros e duas árvores, os que eram eos que não eram. Corri e subi na árvore que não era, aí veio o touro que erae me pegou." Acho que nós votamos no Lula que não era, aí veio o Lula que era e nos pegou.Chico, meu mestre, acho que nós, na nossa idade, fizemos a nossa parte. Se afizemos bem feita ou mal feita, já é uma outra história. Quando a fizemos,acreditávamos que era a correta. Mas desconfio que nossa geração não foi tão bem-sucedida, afinal. Menos em função dos valores que temos defendido e maisem razão dos resultados que temos obtido. Creio que hoje nossa principalfunção será a de disseminar a mensagem adequada aos jovens que vão gerenciar o mundo a partir de agora. Eles que façam mais e melhor do que fizemos,principalmente porque o que deixamos para eles não foi grande coisa.Deixamos um governo que tem o cinismo de olimpicamente perdoar os"companheiros que erraram" quando a corrupção é descoberta. Desculpe, senhor, acho que não entendi. Como é, mesmo? Erraram? Ora, Chico.O erro é uma falha acidental, involuntária, uma tentativa frustrada oumalsucedida de acertar. Podemos dizer que errou o Parreira na estratégia de jogo, que erramos nós ao votarmos no Lula, mas não que tenham errado oszésdirceus, os marcosvalérios, os genoinos, dudas, gushikens, waldomiros,delúbios, paloccis, okamottos, adalbertos das cuecas, lulinhas,beneditasdasilva, burattis, professoresluizinhos, silvinhos, joãopaulocunhasberzoinis, hamiltonlacerdas, lorenzettis, bargas, expeditovelosos, vedoins,freuds e mais uma centena de exemplares dessa espécie tão abundante, desafortunadamente tão preservada do risco de extinção por seu tratador.Esses não erraram. Cometeram crimes. Não são desatentos ou equivocados. Sãocriminosos. Não merecem carinho e consolo, merecem cadeia.Obviamente, não perguntarei se você se lembra da ditadura militar. Masperguntarei se você não tem uma sensação de déjà vu nos rompantes de nossopresidente, na prepotência dos companheiros, na irritação com a imprensa quando a notícia não é a favor. Não é exagero, pergunte ao Larry Rother doNew York Times, que, a propósito, não havia publicado nenhuma mentira. Nemmesmo o Bush, com sua peculiar e texana soberba, tem ousado ameaçar jornalistas por publicarem o que quer que seja. Pergunte ao Michael Moore. Eolhe que, no caso do Bush, fazem mais que simples e despretensiosas alusõesaos seus hábitos ou preferências alcoólicas no happy hour do expediente. Mas devo concordar plenamente com o Lula ao menos numa questão em especial:quando acusa a elite de ameaçá-lo, ele tem razão. Explica o Aurélio Buarquede Hollanda que elite, do francês élite, significa "o que há de melhor em uma sociedade, minoria prestigiada, constituída pelos indivíduos mais aptos"Poxa! Na mosca. Ele sabe que seus inimigos são as pessoas do povo maisinformadas, com capacidade de análise, com condições de avaliar a eficiência e honestidade de suas ações. E não seria a primeira vez que essa mesma elitefaz esse serviço. Essa elite lutou pela independência do Brasil, pelaRepública, pelo fim da ditadura, pelas diretas-já, pela defenestração do Collor e até mesmo para tirar o Lula das grades da ditadura em 1980, ondepassou 31 dias. Mas ela é a inimiga de hoje. E eu acho que é justamente aíque nós entramos.Nós, que neste país tivemos o privilégio de aprender a ler, de comer diariamente, de ter pais dispostos a se sacrificar para que pudéssemos sercapazes de pensar com independência, como é próprio das elites - o que, apropósito, não considero uma ofensa -, não deveríamos deixar como herança para os mais jovens presentes de grego como Lula, Chávez, Evo Morales, Fidel- herói do Lula, que fuzila os insatisfeitos que tentam desesperadamenteescapar de sua "democracia". Nossa herança deveria ser a experiência que acumulamos como justo castigo por admitirmos passivamente ser governadospelo Lula, pelo Chávez, pelo Evo e pelo Fidel, juntamente com a sabedoria depoder fazer dessa experiência um antídoto para esse globalizado veneno. Nossa melhor herança será o sinal que deixaremos para quem vem depois, umclaro sinal de que permanentemente apoiaremos a ética e a honestidade erepudiaremos o contrário disto. Da mesma forma que elegemos o bom, destronamos o ruim, mesmo que o bom e o ruim sejam representados pela mesmapessoa em tempos distintos.Assim como o maior mal que a inflação causa é o da supressão da referênciados parâmetros do valor material das coisas, o maior mal que a impunidade causa é o da perda de referência dos parâmetros de justiça social. Aceitarpassivamente a livre ação do desonesto é ser cúmplice do bandido, condenandoa vítima a pagar pelo malfeito. Temos opção. A opção é destronar o ruim. Se o oposto será bom, veremos depois. Se o oposto tampouco servir, também o destronaremos. A nossa tolerância zero contra a sacanagem evitará que aspassagens importantes de nossa História, nesse sanatório geral, terminem por desbotar-se na memória de nossas novas gerações.Aí, sim, Chico, acho que cada paralelepípedo da velha cidade, no dia 29 de outubro, vai se arrepiar.
Seu admirador número 1,Zé Danon
José Danon é economista e consultor de empresas

quinta-feira, 5 de outubro de 2006


Recebo dezenas de emails por dia,de denúncias no (des)Governo Lula!
Eu já fiz a minha parte, o Estado de SP tb já o fez, como alguns outros.
Eu sou de ação;reclamar,choramingar e xingar em rodinhas de amigos não resolve esse Cancro que se tornou o PT.
Com raras excessões, claro, não esqueçamos que toda unanimidade é burra!
Eu votei e "incentivo" todos a votarem no ALCKIMIN,por razões claras e óbvias :
Estudou e Sempre trabalhou,construiu sua carreira política ao longo de muitos anos, sem escândalos.
É bom administrador público- governar a maior cidade da America Latina (SP), não é para ignorantes não,que dirá o estado inteiro,um país com a dimensão do nosso.
Sua postura como pessoa e homem público,(discreto sim, não é candidato a ANIMADOR de platéia nem a palhaço!!) dará a nosso país uma imagem mais séria,CHEGA de sermos vistos pelo que temos de EXOTICO, como um Presidente que é ex-operário!
Quem quiser ver plantas,animais exóticos que vá a Amazonia, Pantanal.Ou a qualquer boca do lixo de qualquer uma das grandes cidades do Mundo. Se é que me entendem.
Eu não peço, eu exijo respeito para com esse País,e à todos que trabalham,geram empregos e pagam os maiores impostos do mundo, a troco de absolutamente nada!!! Pois alem deles, sempre paguei por educação, saúde e segurança.Não sou governo nem banco.
Que cada um se organize para mobilizar seu bairro, sua cidade,numa ação de verdade, relevante.Por muito menos se organizaram contra o F.Collor,por que será? A quadrilha era menor?com menos força política? E FOI a classe média quem o fez, não os menos privilegiados culturalmente e economicamente.Eu pergunto, por que então vamos deixar que Lula seja reeleito por eles????
São maioria, mas NÃO são formadores de opinião!

Gisele.



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