segunda-feira, 22 de maio de 2006

Elegância

"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso,
esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange
bem mais do que dizer um simples obrigado diante de um gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora
de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há
festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades
ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz
ao se dirigir a frentistas,garçõns
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem
prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é
quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e ao
receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está
falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o
que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a
estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens...
... Abrir a porta para alguém é muito elegante.
... Dar o lugar para alguém sentar
... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
... Oferecer ajuda. É muito elegante.
... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas
Tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de
status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que
"com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que
não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso!
E, detalhe: não é frescura."

( desconheço a autoria, se alguém souber me avise por favor.)


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