domingo, 24 de julho de 2005

O meu silêncio

Não sei ao certo quando
o silêncio começou a
ser tão importante para mim.
Talvez tenha sido em algum momento
difícil,nesses revezes que a vida nos impõe.
O mais importante é que acabou sendo
incorporado,desejado e necessário
O sil6encio que se opõe ao barulho
que se opõe aos gritos
as inférteis discussões
ao caos,internos e externos.
Não penso que quem cala consente!
é um chavão muito simplista.
Um amor pode começar no silêncio
de um gesto, de um olhar
como pode também acabar assim.
Uma grande amizade entende o silêncio
decifra um olhar.
As palavras podem agredir, ofender, magoar
Os lobos não gritam,agem no silêncio.
O silêncio pode mais, e com mais intensidade
sincronia,afinidade,chame como quiser
mas é assim.Acontece.
o silêncio pode doer muito mais
que uma discussão,um tapa
marcar para sempre uma alma
para o bem ou para o mal.
Gosto do silêncio,o uso muito
nem sempre da melhor maneira
falo pouco,escrevo muito
penso mais .
Não é medo,nem covardia
hoje não me é imposto
falo o quero, quando quero
e não abro mão desse direito
de silenciar.
Há silêncios e silêncios
nos resta aprender a usá-los.


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